Tem(po) Presente foi 2º capítulo da trilogia Fundep X 50+, que comemora os 50 anos da Fundep, a serem completados em 2025. Evento teve formato de programa de auditório e divertiu colaboradores com dinâmicas temáticas sobre a história da Fundep.
“É preciso pensar o presente como “nós”. Nós somos o presente e por isso precisamos sempre buscar o equilíbrio em nossas ações, pensando na coletividade”. A fala do professor Maurício Campomori, diretor da Escola de Arquitetura da UFMG, foi mobilizadora da edição 2024 do Fundep X – evento interno de celebração das experiências no trabalho e na comunidade da Fundação de Apoio da UFMG.
Realizado na última semana, com o tema Tem(po) presente , o evento fez um convite aos colaboradores e colaboradoras a refletir sobre seu papel na construção do presente da Fundep e as questões atuais que impactam em seu trabalho do dia a dia. A iniciativa é organizada anualmente e a deste ano marcou o segundo capítulo da trilogia Fundep X 50+, que celebra os 50 anos da Fundep, que serão completados em 2025.
A abertura do evento teve a participação do vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alessandro Fernandes Moreira, que destacou: a “Fundep apoiou a UFMG, e a UFMG se orgulhou da Fundep nos últimos 50 anos, e assim será pelos próximos 50. Nos momentos mais difíceis, a UFMG conta com a Fundep e a Fundep conta com a UFMG, então,You got a friend in me”, disse, respondendo ao final à pergunta dos apresentadores sobre a música que, para ele, marca a relação da Universidade com a instituição.
O presidente da Fundep, professor Jaime Arturo Ramírez agradeceu o empenho de todas as equipes da Fundep durante o ano de 2024 e escolheu duas músicas para responder a essa mesma pergunta. “Toda as vezes que falamos de música, a gente se revela. As duas músicas que escolhi dizem respeito a desafio, entrega e mudança, que marcaram principalmente meu início na Fundep. A primeira delas é a música_ Daqui só se leva o amor_, do Jota Quest, e, a segunda, é A Estrada, do Cidade Negra”
A primeira fala e em atuar sem esperar nada em troca, em querer mudar o mundo ao redor, e, a segunda, fala dos caminhos que o só caminhante sabe que percorreu.
Visando estabelecer uma conexão entre a vida de um indivíduo - que tem seus momentos divididos entre passado, presente e futuro - e a trajetória da Fundep, o Fundep X 50+ discutiu em 2023 o passado, 2024 tratou do presente , enquanto o evento de 2025 já tem o tema definido: “Um futuro de poesia”.
O recurso escolhido para ilustrar toda a trilogia foi a tríade das artes. Enquanto 2025 destacará as Artes Literárias, e 2023 apresentou as Artes Visuais, o evento deste ano foi representado pelas Artes Performáticas. Para isso, o formato escolhido foi o de um programa de auditório, contando, inclusive com a participação de vários colaboradores(as), que puderam demonstrar suas habilidades artísticas para os demais.
No quadro “Fundep Talks”, protagonizado pelo professor Mauricio Campomori, a discussão foi em torno da duplicidade de sentidos da palavra “presente” explorada no próprio mote do evento. Para o professor, o “presente” tem que estar repleto de pensamentos colaborativos entre os indivíduos, tanto no cotidiano, quanto em escala global. “O tempo presente, talvez seja a necessidade de tomarmos consciência de que a escala da nossa intervenção sobre o planeta chegou a um patamar em que temos que tomar cuidado para não atingir um ponto sem volta”.
No clima de programa de auditório, o Fundep X 2024 apresentou vários quadros baseados em grandes clássicos da TV Brasileira. Ao mesmo tempo em que buscava mostrar como se construiu o presente da Fundep, o evento revisitou dois grandes projetos apoiados pela Fundação que foram de suma importância para a história da Universidade Federal de Minas gerais.
O quadro “Memória Fundep” revisitou a criação da Rádio UFMG Educativa e do Centro de Telessaúde do Hospital das clínicas, ambos projetos apoiados desde a sua criação pela Fundação de Apoio da UFMG, que se tornaram extremamente importantes dentro e fora do espaço Acadêmico.
Inaugurada em setembro de 2005, marcando o início de uma nova forma de a Universidade se comunicar com a sociedade, a Rádio UFMG Educativa foi criada a partir de recursos provenientes do Fundo Fundep. Além disso, a Fundação foi responsável pela intermediação entre a UFMG e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), detentora do canal, aquisição dos equipamentos necessários e contratação de pessoal para funcionamento da rádio.
Também em 2005, o Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas nasceu com a missão de levar atendimento de ponta do hospital para todos os cantos do país que dele necessitassem. Até hoje, a Fundep já geriu mais de 40 projetos para o Centro, incluindo o projeto de Oferta Nacional de Tele Eletrocardiografia que contribui para o diagnóstico precoce de doenças cardíacas e mitigação dos danos causados por doenças do coração. Num período de quase 20 anos, o projeto já realizou cerca de 10 milhões de laudos de exames e mais de 142 mil atendimentos por tele consultorias, em mais de 1,5 mil municípios do País.