Há 95 anos, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), principal instituição pública de ensino superior do estado, forma profissionais qualificados, produz pesquisa e conhecimentos que melhoram a vida das pessoas e interage com outros saberes e se coloca à disposição para atender diversos tipos de demandas sociais, exercendo relevante papel e contribuindo de forma inestimável para toda a sociedade.
A Instituição é referência em ensino, extensão e pesquisa científica nas mais diversas áreas do conhecimento. Em seus quatro campi – dois na capital, Belo Horizonte, (Pampulha e Saúde), um em Montes Claros (Instituto de Ciências Agrárias) e outro em Tiradentes (Campus Cultural UFMG em Tiradentes) – estudam cerca de 50 mil estudantes, sendo aproximadamente 35 mil na graduação, 12 mil na pós-graduação, 2,2 mil na educação básica e profissional e 1,2 mil na educação a distância.
Com aproximadamente 860 grupos de pesquisa, a UFMG é a universidade brasileira que registrou o maior número de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no período de 2010 a 2019. Por isso, recebeu, em 2021, o Prêmio de Inovação Universidades, oferecido pela Clarivate Analytics. Também foi eleita a melhor federal em ranking de cientistas mais produtivos e influentes, segundo o AD Scientific Index 2021.
A UFMG também ocupa a quinta posição na América Latina e aparece entre as oito universidades mais bem classificadas no bloco Brics. Além de ser a universidade federal do Brasil mais bem avaliada pelo Inep/MEC, mantendo nota máxima (5) desde 2007 (IGC, 2019), apresenta o melhor ensino do país pelo sexto ano consecutivo (RUF, 2019), é a melhor instituição federal de ensino superior do Brasil (THE, 2021), a terceira melhor universidade do Brasil (THE, 2021), a quinta melhor universidade da América Latina (THE, 2021), uma das três melhores universidades federais brasileiras (ARWU, 2020), uma das sete universidades brasileiras mais bem avaliadas no ranking global QS WUR (2022) e uma das seis instituições de ensino superior da América Latina mais bem conceituadas (SCImago, 2020).
Nos anos de 2020 e 2021, a UFMG enfrentou com competência, responsabilidade e solidariedade o desafio de se adaptar à grave crise mundial desencadeada pela pandemia de covid-19. A Universidade manteve o funcionamento de todas as suas atividades, mesmo que muitas delas tenham migrado para o modo remoto, e prontamente uniu esforços em prol do enfrentamento da pandemia. Com adesão incondicional de sua comunidade acadêmica e com o apoio e o empenho da Fundep, desenvolveu ações nas diversas áreas do conhecimento, como estudos epidemiológicos, estatísticos e de monitoramento, pesquisas de vacinas e de testes diagnósticos, pôs sua infraestrutura hospitalar a serviço do combate à covid-19 e trabalhou incansavelmente para minimizar os efeitos sociais e econômicos da pandemia.
Adaptações inéditas dos ambientes de ensino, pesquisa, extensão e de trabalho foram exigidas para evitar a propagação do vírus. Campanhas de solidariedade, apoio e acolhimento foram desenvolvidas. No campo da testagem, um dos grandes desafios do processo de enfrentamento da pandemia, a UFMG, por meio da Fundep, ampliou a gama de serviços oferecidos pelo Programa de Cooperativa de Laboratórios (CooLabs Covid-19). Essa rede é responsável por um terço dos testes RT-PCR feitos em Minas Gerais e pela testagem da comunidade da UFMG por meio do MonitoraCovid.
Diante da melhora dos indicadores epidemiológicos, os campi gradualmente retornam, com segurança, às atividades presenciais. No momento, a UFMG se prepara, com responsabilidade e cuidado, para retomar as aulas presenciais no primeiro semestre letivo de 2022.
Depois de dois anos de luta, resistência e aprendizado, entramos em 2022 com a esperança de dias melhores.