O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) anunciou nessa terça-feira (25) a sua primeira expansão desde a criação, em 2012. Em evento festivo do aniversário de 20 anos da Associação BH-TEC – arranjo institucional que reúne UFMG, governo do Estado, Prefeitura de Belo Horizonte, Federação das Indústrias de Minas Gerais e Sebrae - a direção do parque tecnológico anunciou a construção do Centro de Inteligência em Sustentabilidade (CIS), para abrigar um novo complexo de laboratórios e empresas. O custo do investimento será de R$ 20 milhões e as obras devem ser finalizadas em 2026.
“É um dia fundamental para o BH-TEC. Em cerca de 1 ano e 2 meses, esperamos oferecer a Minas Gerais um espaço de cerca de 2 mil metros quadrados para receber empresas e laboratórios na área de inovação e sustentabilidade”, resume o CEO do BH-TEC, Marco Crocco.

Centros de tecnologia, laboratórios, startups e empresas de base tecnológica e com práticas ESG vão ocupar o espaço. Cerca de 50 laboratórios de alta tecnologia em formato living labs (laboratórios vivos) vão ocupar o espaço após avaliação de um um comitê científico. “É o primeiro espaço de ambientes de inovação em Minas Gerais destinado exclusivamente a empresas que têm essa vertente de trabalhar com a área de sustentabilidade de uma forma ampla”, reforça Crocco.

Construção sustentável tem execução Fundep

A estrutura do prédio será livre de concreto, feita exclusivamente com madeira, o que resultará em maior agilidade e redução de impacto negativo da construção. A energia do prédio será 100% proveniente de painéis de energia solar. Os recursos são da da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além de emendas parlamentares e do governo de Minas.

A Fundep é gestora do BH-Tec e de projetos em desenvolvimento no parque tecnológico, atuando em toda parte administrativa e financeira, desde a sua criação e será também responsável pela fiscalização e gestão da fase de projeto do CIS, que está em elaboração e aprovação. “Posteriormente, faremos a contratação e fiscalização dos projetos de instalações complementares da nova edificação para, em seguida, dar início à obra”, explica Juliano Cavalieri, coordenador de Engenharia e Arquitetura da Fundep.

20 anos de um arranjo que articula Universidade, governos e iniciativa privada

As presenças do vice-reitor da UFMG, Alessandro Fernandes Moreira, do gerente do Departamento Regional Centro-Oeste (DRCO) da Finep, Wadson Nathaniel Ribeiro, do presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, deputada Beatriz Cerqueira, do secretário Executivo de Estado Desenvolvimento Econômico, Bruno Araújo, do secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico da PBH, Adriano Faria, do subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais, Lucas Mendes, e do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Governo de Minas, Filipe Queiroga evidenciam o ecossistema que se reuniu para construir o parque tecnológico.

O vice-reitor da UFMG, professor Alessandro Fernandes Moreira, afrimou que a expansão do BH-TEC em direção à sustentabilidade “aproxima muito de uma estratégia da própria UFMG. A gente fala de uma UFMG sustentável e o Parque inicia a sua expansão construindo um Centro de Inovação e Sustentabilidade”.

Confira o posicionamento dos demais participantes na Agência de Notícias BH-TEC